O ano está passando rápido e com esse tic-tac feroz nos vemos diante de mais uma Páscoa.
Ontem estava pensando em como deixamos que o mais importante acontecimento da história se transformasse em… chocolate.
Fiquei observando e mais uma vez os cristãos americanos e brasileiros estão deixando passar a morte do Salvador e esperando o domingo para cantar um fraco ressuscitou, ressuscitou…
É triste quando vemos que a Igreja de Cristo tem negociado seus valores e flertado tão de perto com o pecado.
A Bíblia nos mostra que assim que a humanidade se separou de Deus, Ele imediatamente começou a trabalhar no resgate da Sua criatura. Fomos criados por Deus e nosso pecado custou o sacrifício de Jesus. Esse foi o preço pelo nosso perdão.
Sou levada a discordar daqueles que acreditam ser Satanás o responsável pela crucificação. Não. Esse era o plano, o Filho foi entregue para morrer pelo Pai, por amor.
É impressionante ver tantos comemorando a ressurreição do Messias como se esse fosse o ato principal do plano de salvação. Ele ressuscitou porque é Deus, trouxe à memória de todos quem Ele é. Contudo o preço do resgate foi o sangue.
É no calvário que devemos deixar nossas dores físicas e emocionais.
Uma coisa é certa, somente pela Graça de Deus podemos ser livres do pecado e então, cobertos pelo sangue do Cordeiro, poderemos chegar junto ao trono do Rei dos reis.
Os judeus chamam de Pessach a passagem do anjo da morte no Egito, mas os que tinham as casas protegidas com o sangue estavam livres da maldição da morte.
Os judeus americanos dizem Passover, o anjo passou e foi embora.
Páscoa, Pessach, Passover, o nome é cultural, mas a vida eterna nos foi garantida pelo sangue do Cordeiro de Deus.
Vamos comemorar a ressurreição? Claro, mas principalmente vamos agradecer a morte do Filho de Deus e o sangue derramado que nos livrou da condenação eterna!