O Natal é a festa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo, comemorado em todo o mundo cristão no dia 25 de dezembro. À primeira vista, parece um tema simples, mas está longe de ser. Nesta data, distribuem-se bondades e presentes, além de decorar casas, árvores e ruas para marcar o nascimento do Menino Jesus.

Quando meu esposo me pediu para escrever sobre esse assunto, pensei em como evitar ser acusada, mais uma vez, de “estragar” as festividades com reflexões sobre a origem da data e seus símbolos. Por isso, decidi abordar o Natal a partir do que mais profundamente me toca.

A história central dessa celebração não trata apenas do nascimento de um bebê, mas do Salvador que veio resgatar a humanidade da morte eterna. A Bíblia afirma em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Em outras palavras, a morte de Jesus foi substitutiva e específica. Ele morreu em nosso lugar, oferecendo Seu sangue para que não precisássemos pagar com a morte eterna pelos nossos pecados. Em Apocalipse 5.9, lemos: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus, de toda tribo, língua, povo e nação.”

Foi para isso que o Salvador nasceu.

Reconectar a humanidade ao Pai, por meio de um sacrifício definitivo, era o propósito de Jesus ao vir à Terra. Com Seu sangue, Ele nos resgatou. O Natal precisa ser entendido como parte essencial do plano de salvação elaborado por Deus desde o momento em que pecamos e nos afastamos do Criador.

Na lápide do evangelista britânico Leonard Ravenhill está gravada a seguinte pergunta: “As coisas pelas quais você tem vivido valem a morte de Cristo?”

Essa é uma questão dura e desafiadora, mas que cada um de nós precisa responder. Temos vivido pelo presépio de Natal, fictício e descompromissado, ou pela Cruz de Cristo, que nos reconecta a Deus e nos concede a salvação?

Comemore o Natal, presenteie seus queridos, decore sua casa e celebre à vontade, mas nunca se esqueça de agradecer: Ele nasceu para morrer por nós.

Hoje, o Natal é a celebração cristã mais conhecida, comemorada e enraizada no mundo ocidental. É considerada a “joia da coroa” do comércio e dos feriados, com os presentes fascinando crianças e adultos. Lindas cantatas e peças temáticas são produzidas e ensaiadas durante boa parte do ano, e o Papai Noel tem recebido mais destaque que a manjedoura. Mas minha pergunta persiste: afinal, o Natal é sobre o quê mesmo?

A Cruz de Cristo simboliza a morte redentora de Jesus, nossa salvação e o sangue purificador que nos torna limpos aos olhos de Deus. Ela reflete o amor do Pai por nós.

Enquanto escrevo, ouço músicas natalinas. Após a sexta canção, já ouvi sobre Papai Noel, renas, neve, anjos, o Menino Jesus, sinos, bondade e alegria. Mas precisei mudar o tema para encontrar algo sobre o real significado do Natal.

E afinal, o Natal é sobre o quê mesmo?

Ah! É sobre a Cruz!